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Mostrando postagens de agosto, 2016
Aceito o mote. .. gozoso mistério em meu peito, arde e impulsa o desejo. Me perco, me destrambelho, acabo cedendo pois é inútil a fuga medida. Não pode a razão se impor, esse sentir faz sua própria lei. Sem muito rodeios, é do Eros que falo. Do monstro que Augusto anuncia. A voz dos sentidos, que na calada da noite me espreita com a arma do gozo, com voz de menina, com choro de criança. A ansiedade dói, a cabeça alucina, o ventre arde. Pouco vivi, percebi. E o querer é maior. Lua cheia que clareia a escuridão da solidão. aceito a pecha, desatino. .. indo.
Solidão em versos etéreos, um fim em cada passo, ato. gritos num aconchego multifacetado, gestos embriagados, constato outras solidões por lados. cada qual com seu medo, credo infame, luta constante. e eu piegas e por vezes romântico, ainda me espanto, com paixões repentinas. doce paladar, olhares que se perdem em distância, na loucura dos dissabores, um vinho em grande taça, rubro, amargo, lábio marcado. e eu a recordar a frase e rima maldita "o beijo amigo é a véspera do escarro". Me calo.