Aceito o mote. .. gozoso mistério em meu peito, arde e impulsa o desejo. Me perco, me destrambelho, acabo cedendo pois é inútil a fuga medida. Não pode a razão se impor, esse sentir faz sua própria lei. Sem muito rodeios, é do Eros que falo. Do monstro que Augusto anuncia. A voz dos sentidos, que na calada da noite me espreita com a arma do gozo, com voz de menina, com choro de criança. A ansiedade dói, a cabeça alucina, o ventre arde. Pouco vivi, percebi. E o querer é maior. Lua cheia que clareia a escuridão da solidão. aceito a pecha, desatino. .. indo.
Bom, pra quem gosta de uma boa música aqui vai uma dica que, em minha opinião, despertará a curiosidade acerca deste nome. Minha dica é o cantor, poeta, pintor e compositor Belchior. É isso pessoal, por mais que alguns afirmem que existem “intocáveis” compositores brasileiros, a exemplo de Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius, dentre outros, este cearense despertou minha curiosidade e me fez perceber que a música não tem limites estéticos, e que não existem tais cantores intocáveis. Sem bajulice ou coisa parecida, aqui escrevo sobre este figura por sentir e perceber a um bom tempo a qualidade de suas composições. A diversidade presente em sua obra é marcante e os ritmos se confundem numa salada de poesia, filosofia e estilos musicais. Inúmeras são as músicas que há tempo são apreciadas pelo gosto popular: “Apenas um rapaz latino-americano, Medo de avião, Fotografia 3x4 e Tudo sujo de batom”, são exemplos que já se tornaram banais. Sua originalidade estética não se resume apenas a es...
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