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Mostrando postagens de 2022

AMAR!

 Amar é estar para além de si próprio em desejo de vida. Em apego pela vida, desejo autêntico em querer viver, viver com o outro, ser em completude, em eterna busca por vida, estar em vida, fazer e sentir a vida. Amor é vida em movimento, encontro e identidade do eu no outro.

Agosto de 2016

 Como  quem sente a grandeza do presente, busco compreender o quanto ainda é possível,  em mim, o  sentimento de amar. Não estou certo, nem tenho essa pretensão da certeza,  olho o instante e embarco nessa sentença. Eu,  nem sempre descrente, quero tudo de uma só vez. Quero poder embalar com essa rica melodia a dança dos meus pensamentos incertos. Um gesto, um beijo, um abraço e longos cabelos que caem sobre meu rosto. É o tempo que impulsa o despertar, o  desejo antes esquecido e agora me engolindo o corpo inteiro.

Confissões de um vagabundo solitário

Confissões de um vagabundo solitário Faz tempo e como faz, que a vontade de escrever, sempre sem muita pretensão, por mais narcísico que possa parecer, “– um amigo lembrara, de uma noite de um dia péssimo. Meu cão com suspeita de câncer, meu time de futebol mais uma vez perdera para um time baiano”, só sei que na bebedeira me sentei, sozinho a vontade de escrever surgiu, novamente sem tanto porquês. Este lance de solitário, é num sentido ontológico, piegas as vezes, clichê na turma alfabetizada na filosofia europeia. Na lógica aristotélica, da verdade despida. Vixe... dessa vez viajei, queria falar de outra coisa. Do quanto o acaso nos surpreende, seja como for, é sempre um baque, um tapa na cara. E eu me pergunto, o porquê do medo de amar, de abrir o jogo e fazer valer cada momento. Enquanto transformo em palavras, pereço e apodreço um sentimento único, que poucos conseguem agarrar. “- Se liga, no que vou te dizer!”, São 37 anos de insistência, buscando ser o menos cretino possível,