Como quem sente a grandeza do presente, busco compreender o quanto ainda é possível, em mim, o sentimento de amar. Não estou certo, nem tenho essa pretensão da certeza, olho o instante e embarco nessa sentença. Eu, nem sempre descrente, quero tudo de uma só vez. Quero poder embalar com essa rica melodia a dança dos meus pensamentos incertos. Um gesto, um beijo, um abraço e longos cabelos que caem sobre meu rosto. É o tempo que impulsa o despertar, o desejo antes esquecido e agora me engolindo o corpo inteiro.
Bom, pra quem gosta de uma boa música aqui vai uma dica que, em minha opinião, despertará a curiosidade acerca deste nome. Minha dica é o cantor, poeta, pintor e compositor Belchior. É isso pessoal, por mais que alguns afirmem que existem “intocáveis” compositores brasileiros, a exemplo de Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius, dentre outros, este cearense despertou minha curiosidade e me fez perceber que a música não tem limites estéticos, e que não existem tais cantores intocáveis. Sem bajulice ou coisa parecida, aqui escrevo sobre este figura por sentir e perceber a um bom tempo a qualidade de suas composições. A diversidade presente em sua obra é marcante e os ritmos se confundem numa salada de poesia, filosofia e estilos musicais. Inúmeras são as músicas que há tempo são apreciadas pelo gosto popular: “Apenas um rapaz latino-americano, Medo de avião, Fotografia 3x4 e Tudo sujo de batom”, são exemplos que já se tornaram banais. Sua originalidade estética não se resume apenas a es...
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