Pular para o conteúdo principal

Porque falas sobre o amor?

Tudo no amor.....este sentimento mal compreendido, faz ,ou melhor, brinca com as pessoas sem respeito algum. “Mas em que sentido?” Ele é desrespeitoso, não se submete a fragilidade alguma. “Como estas sendo estúpido!” Num sei...vivi talvez, isto seja o mais importante. Percebi o quanto ainda sou ingênuo, ou seria inexperiente? “Você fala como se o amor fosse algo assim tão real.” Deixemos os substantivos de lado, esse sentimento é voraz, na maioria das vezes é dilacerador, mas confesso novamente que vivi, e ainda estou vivendo tudo o quanto ele me impõe. “Você não passa de um idealista mesquinho”, creio que sim em determinados momentos acredito em minhas paixões, prefiro me ferir com todas elas a me resignar com a solidão. “Há num acredito que estas a dizer isto”, somos benevolentes você não acha? Quando tratamos de sermos felizes? “Não, não acredito nisto, tudo é tão efêmero, vazio, tudo passa quando o desejo não é mais o mesmo do inicio” Prefiro ser usado, prefiro servir como objeto....”Que crendice estúpida” Baixei minha cabeça no primeiro instante e preferi ser qualquer um, ser como todo mundo é, instantâneo. Olha só para onde vai tudo isso, quando o amor acaba. “Você está a dizer bobagens não acha?” Queria que fosse como desejamos, tudo seria tão simples. “Desta forma nos entediaríamos facilmente”. Putz a vida acabou.....”E eu nem senti seu começo”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Categoria Música: Belchior e os poemas de Drummond.

Bom, pra quem gosta de uma boa música aqui vai uma dica que, em minha opinião, despertará a curiosidade acerca deste nome. Minha dica é o cantor, poeta, pintor e compositor Belchior. É isso pessoal, por mais que alguns afirmem que existem “intocáveis” compositores brasileiros, a exemplo de Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius, dentre outros, este cearense despertou minha curiosidade e me fez perceber que a música não tem limites estéticos, e que não existem tais cantores intocáveis. Sem bajulice ou coisa parecida, aqui escrevo sobre este figura por sentir e perceber a um bom tempo a qualidade de suas composições. A diversidade presente em sua obra é marcante e os ritmos se confundem numa salada de poesia, filosofia e estilos musicais. Inúmeras são as músicas que há tempo são apreciadas pelo gosto popular: “Apenas um rapaz latino-americano, Medo de avião, Fotografia 3x4 e Tudo sujo de batom”, são exemplos que já se tornaram banais. Sua originalidade estética não se resume apenas a es...

Ode divina ao Deus pútrido.

Um novo Deus parece estar entre lamas, Velhos rituais de fé o conclama. Uma desordem mais que profana, Neste mundo esquálido, prédios, fumaças intoxicantes, Fu megam em nuvens flutuantes o cheiro podre, dos que cederam o corpo para o sacrifício. Deus verme pútrido que tudo corrói, Para além de inúteis mercadorias, condenadas almas sem gozo, uma não vida que já não excita. Um novo Deus assume as rédeas dos continentes, esmaga com sorriso rasteiro, o ultimo lapso de euforia. Deseja leite em tetas pútridas, lanças em corações, paixão violenta. Esmagando crânios inúmeros, num mar de homens errantes, Ave ave todo poderoso e asqueroso Deus, máquina, impulso inconteste da des-razão.

Parábola do velho solitário

Certo dia um velho acordou e se viu num quarto vazio. O único objeto que se via era um espelho velho pendurado na parede. Nada de móveis, livros, roupas, nada, e ele, o velho, se encontrava deitado no chão olhando ao redor de si mesmo. Atônito resolveu se levantar e se dirigiu direto ao espelho. Ao se aproximar se deparou com um rosto familiar, “Este sou eu”, afirmou, como uma suposta sensação de indiferença. Via o quanto o tempo foi cruel com ele, e lembrando dos tempos de infância se surpreendeu em ver no espelho um sorriso refletido. Voltando a sua situação peculiar, percebeu que o quarto também não possuía janelas nem porta, apenas um pequeno buraco no teto no qual a luz invadia iluminando aquele pequeno espaço, isso lhe deu a impressão de estar sufocado e o ambiente aos poucos foi se tornando insuportável. Agoniado, minuciosamente analisava cada canto do quarto, mas, logo percebeu que tal tarefa era inútil, e que realmente estava preso e sua única companhia era aquele espelho ...