Minhas plantas, flores em jarros, domesticadas raízes,
Traduzem os meus dias atuais.
Não se trata de felicidade plena, longe disso, caro amigo,
Trata-se de um sentimento prazeroso, como criança brincando
em chão de barro,
Do qual é feito os mesmos jarros das plantas que em casa
possuo.
Gato que se espreguiça no raio de sol, quente e enfadonho,
Como as sestas do meio dia, depois de um saboroso banquete,
Feitos por mãos de mãe.
Mãe que tem medo do filho perdido, confuso, Édipo protegido
em leito.
Nem Dorian, muito menos Alan Delon, mais puxado pra menino
de feira,
Baixa estatura e de jeito acabrunhado, “- zango rápido e
pouco falo.”
Mas hoje a felicidade, me trouxe sapiência,
Que em texto fiz este
poema,
Perto das plantas e das flores nos jarros.
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