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Dúvidas Verdadeiras


Há essas dúvidas tão verdadeiras

Que me regem, me repelem de certas certezas.

Comum, sem se precipitar e fingindo inocência

Impulsiono-me ao equivoco, desperdício, desraigado e faminto

Só resta eu e por isso não me espanto, nem me resguardo

São inúmeras as maravilhas, os desejos, as fantasias

Mas, eu sei que essa guerra é minha, solitário, estúpido, anima

Toda a existência é venial, face a face somos todos bestiais

São possibilidades não verdades, orgasmos espaciais

Constelações de idéias no centro do universo

Somos incompletos substanciais, sem este “em si” que tudo diz compreender.

As dúvidas são simpáticas verdades quando se prefere a calmaria das incertezas.

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