Acabo de assistir um belíssimo
filme, de Akira Kurosawa, intitulado Dreams. Não sou leitor assíduo de crítica
de cinema, nem de literatura especifica sobre cinema. Mas depois de ter
assistido este filme, não pude deixar de escrever algumas sensações,
pensamentos, seja lá o quê mais. Sem recorrer a spoiler’s, e muito menos recorrer a discursos sofisticados sobre essa
obra do diretor Akira, deixo uma interpretação particular sobre o que ainda
estou sentindo. O filme é dividido em capítulos, cada qual referente a um
sonho. Sonhos esses que nos leva a refletir sobre inúmeras questões, sobre a
vida, sobre modos de viver, é um filme demasiado ontológico. De uma
sensibilidade gigantesca, rico em metáforas, crítico e rigoroso acerca do modo
atual da vida humana no planeta, este filme me trouxe um esclarecimento
necessário para uma possível interpretação da vida, da realidade por demais
complexa que é o existir. Lindo filme, me falta estilo e palavra para querer
descrever empolgante filme. Deixo o registro num fim do mês de junho de 2016. Do
necessário ao banal, do despertar do torturante cotidiano ao colo de uma
possível maturidade.
Bom, pra quem gosta de uma boa música aqui vai uma dica que, em minha opinião, despertará a curiosidade acerca deste nome. Minha dica é o cantor, poeta, pintor e compositor Belchior. É isso pessoal, por mais que alguns afirmem que existem “intocáveis” compositores brasileiros, a exemplo de Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius, dentre outros, este cearense despertou minha curiosidade e me fez perceber que a música não tem limites estéticos, e que não existem tais cantores intocáveis. Sem bajulice ou coisa parecida, aqui escrevo sobre este figura por sentir e perceber a um bom tempo a qualidade de suas composições. A diversidade presente em sua obra é marcante e os ritmos se confundem numa salada de poesia, filosofia e estilos musicais. Inúmeras são as músicas que há tempo são apreciadas pelo gosto popular: “Apenas um rapaz latino-americano, Medo de avião, Fotografia 3x4 e Tudo sujo de batom”, são exemplos que já se tornaram banais. Sua originalidade estética não se resume apenas a es...
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