Aceito o mote. .. gozoso mistério em meu peito, arde e impulsa o desejo. Me perco, me destrambelho, acabo cedendo pois é inútil a fuga medida. Não pode a razão se impor, esse sentir faz sua própria lei. Sem muito rodeios, é do Eros que falo. Do monstro que Augusto anuncia. A voz dos sentidos, que na calada da noite me espreita com a arma do gozo, com voz de menina, com choro de criança. A ansiedade dói, a cabeça alucina, o ventre arde. Pouco vivi, percebi. E o querer é maior. Lua cheia que clareia a escuridão da solidão. aceito a pecha, desatino. .. indo.
COLETÂNIA DE IDÉIAS