
Os homens confundem os meios com o fim. Castram-se numa corrida estúpida pelo dinheiro almejando serem felizes. Confundem os meios para obter este fim com o próprio fim. Desprovidos de consciência se atolam até o pescoço nas areias movediças do capitalismo, como são cruéis consigo mesmos. A felicidade só se sente instantaneamente, não é condição e sim instante que se desfaz submetido na sucessão do tempo. Com garras e unhas agarro minha felicidade, mas logo ela não me serve mais, me entedia, perde seu valor, ou melhor, deixa de proporcionar prazer. O homem mata para achar o caminho que assegure sua felicidade. Não apenas toma essa atitude, porém essa é a mais preocupante. O que realmente queria dizer aquele cantor ao cantar que “a felicidade é uma arma quente”? Desde épocas passadas logo após a tentativa de definirmos tal sensação, definição ridícula, que a felicidade ocupa os homens. Principio moderador ético, instigação de práticas hedonistas, assim como, criadora de escolas, a felicidade expressa posturas doutrinais. Embriaga e na embriaguez corrompe, vicia de todas as maneiras possíveis. Este fim para onde ações tendem de forma violenta é uma minúscula sensação num intervalo menor ainda de tempo que nos é agradável, imaginemos se esse instante fosse eterno e do que seriamos capazes.
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