Desde a antiguidade “clássica” que a ideia de
democracia vem sendo repassada (imposta) por gerações, e moldando o caráter das
pessoas submetendo-as ao tão fadado sufrágio universal (voto). Não esqueçamos
que essa mentira, disfarçada sobre o véu burguês (outrora aristocrático) da concepção de liberdade,
desde de sua criação/aceitação entre os gregos é algo vicioso. No sentido de que não
existe igualdade entre desiguais socialmente e, hoje mais do que nunca,
economicamente. Na era antiga, apenas os abastados, exclusivamente masculinos,
aristocratas tinham poder de decisão, participação nas pelejas do governo da pólis. É nisso que percebemos o paradoxo da etimologia da palavra ‘demo’ ‘cracia’ governo do povo, ou melhor traduzindo, "algoz do
povo". Negros, mulheres e estrangeiros eram julgados como coisas do homem
patriarca grego, o que pouco difere dessa realidade tacanha dos dias de hoje,
em que pobres, sem conhecimento necessário para discordar, questionar, ou até mesmo expressar suas insatisfações, são induzidos por
falácias dos abastados burgueses de agora. Se antes o poder
masculinizador do grego se fazia pelo viés da força física do estado (pólis),
agora ele é bem mais sutil, lançando seus tentáculos pegajosos, nos laça nas
teias da democracia representativa.
Não existe voz que não seja dita da boca de quem fala, não dos que a representa. A representatividade é a nossa mais nova escravidão, sacrifica-se a liberdade pelas decisões dos representantes, e com isso se acredita que os anseios populares confluem com as aspirações de tais representantes. Negar essa forma excludente de “desorganização política”, e acreditar na postura apartidária, numa política do cotidiano provocada e desejada pelos que se dizem autogestionários. O político partidário é o ideal de todo charlatão, é o desejo do ladrão cretino que rouba para manter o seu luxo. Que prefere a ideia de um salvador, em que todos se sujeitam, do que a ideia do rebelde que inconformado nega se sujeitar. É um embuste para todo resignado, conformado com esse modo de vida enganador e desigual. A democracia não passa de uma velha falácia, vote nulo!!!
Não existe voz que não seja dita da boca de quem fala, não dos que a representa. A representatividade é a nossa mais nova escravidão, sacrifica-se a liberdade pelas decisões dos representantes, e com isso se acredita que os anseios populares confluem com as aspirações de tais representantes. Negar essa forma excludente de “desorganização política”, e acreditar na postura apartidária, numa política do cotidiano provocada e desejada pelos que se dizem autogestionários. O político partidário é o ideal de todo charlatão, é o desejo do ladrão cretino que rouba para manter o seu luxo. Que prefere a ideia de um salvador, em que todos se sujeitam, do que a ideia do rebelde que inconformado nega se sujeitar. É um embuste para todo resignado, conformado com esse modo de vida enganador e desigual. A democracia não passa de uma velha falácia, vote nulo!!!
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